segunda-feira, 27 de agosto de 2007

BugZone III - Super Mario World (snes)

Bug: Tilt, erro inesperado ou falha da estrutura do jogo que resulta em absurdos gráficos super divertidos (também conhecido como PAU).
Essa semana comprei mais um monte de fitas de Super Nintendo, acho que vou ter bugs de sobra pra colocar aqui, hehe

Bom... esse joguinho é classico e tem muitos bugs... esse aqui foi meu irmão quem achou!!! O que aconteceu aqui foi aquela travadinha que acontece normalmente nas quinas quando se tenta subir em algo, mas ao invés de ter pulado em um cano ou pedra, foram aquelas plataforminhas móveis musicais... tilt na certa.


Pra que entendam a merda:

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

BugZone II - Top Gear (snes)

Bug: Tilt, erro inesperado ou falha da estrutura do jogo que resulta em absurdos gráficos super divertidos (também conhecido como PAU).

É claro que eu não poderia deixar esse de fora, mas o bug que eu pretendia por aqui era um clássico, assim como o jogo (aquele bug de ganhar 2 posições na mesma corrida batendo no poste) mas achei um outro melhor.

Tô putão!!!
O FDP não levou as fitas pra eu trocar hoje (ver BugZone I), ou seja, ainda tenho um Bomberman 5 queimado aqui... se ele não aparecer com as fitas vou dar um Juggernaut Head Crush nele pra compensar meu prejuízo.
E meu controlão de playstation adaptado pra parecer arcade (fliperama) não sai do conserto... só dá problema essa merda, compensava ter comprado aqueles joystiquinhos do paraguai...

então, este bug é melhor ainda, e totalmente inédito:



Repare como o player 2 está parado (o,oo k/h) enquanto o player 1 está quase o alcançando. Quem já viu algum dos carrinhos oponentes parar na pista? É fácil, basta empurrar eles pra dentro do "pitestópe" que eles não sabem o que fazer e param. É claro que vou postar um vídeo disso no youtube, pra provar que realmente funciona.

sábado, 18 de agosto de 2007

BugZone I - Battletoads (snes)

Bug: Tilt, erro inesperado ou falha da estrutura do jogo que resulta em absurdos gráficos super divertidos (também conhecido como PAU).

Eu tinha um site antigamente (bugzone), era cheio de print screen de bugs que rolavam nos jogos... mas o server faliu e apagou tudo sem nem avisar, isso ao mesmo tempo em que eu perdi meu back-up... bom, vamos começar de novo então...
Quinta feira eu comprei um jogo que fez muita presença na minha infância, o Battletoads (in battlemaniacs) do Super Nintendo. Eu nunca passava da fase da motoquinha, mas agora que eu tenho a fita isso não acontece mais (jogar na locadora é fria).
Ainda tô putão que meu Bomberman 5 que eu comprei junto não funciona, vou devolver segunda... é uma das fitas que eu mais quero... por isso não funciona!!! A outra era o Contra 3, que eu achei pra vender só uma vez, e quando cheguei em casa era Power Rangers. ¬¬

Bom, vamos ao bug de hoje:


Pra quem não conhece, esses espetos matam só de tocar neles. Não tô falando de tirar uma bolinha de vida ou machucar o sapinho... tô falando de MORTE instantânea! Eu conhecia as regras, mas quando eu caí ali algo aconteceu e eu fui compelido a ficar, à desobedecer (agente Smith), e pra quem duvida desta foto eu estou postando o vídeo no YouTube.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Confessionário IV - Saboneteira

Tem uma época na escolinha que somos encorajados a acumular alimentos para a organização de uma festa ou algo assim, e para motivação global da criançada, é oferecido um prêmio para a sala de aula que arrecadar mais (normalmente é uma viagem para os vencedores, mas já houve casos de pontos na nota em algumas matérias).
É aqui que aparece uma palavra que eu odeio: PRENDA, seguida da mais abominável de todas: COLABORAÇÃO!
Uma vez brincando numa das barracas (eu nunca gastava dinheiro, com raríssimas excessões), é claro que eu só iria brincar uma vez e teria que ser na melhor barraca, então escolhi a pescaria (ali eu teria lucro pois sairia com um brinquedo). Um amiguinho tinha acabado de passar por ali com uma bola e isso me encorajou, e lá fui eu com meu dinheiro e paguei para pescar... demorei um certo tempo, pois a grana teria que valer a pena e, enquanto escolhia cuidadosamente meu peixinho, passou por ali um outro coleguinha, que chamaremos aqui pelo nome fictício de Igor, todo saltitante com uma saboneteira que tinha acabado de ganhar. Isso me deu um certo medo de pescar uma saboneteira também, já que o premio era surpresa e dependia do numero que o peixe carregasse na barriga, mas lá fui eu e puxei um peixão enferrujado, com cara de quem nada tem a ver com saboneteiras.
Não deu outra... peguei uma saboneteira amarela horrorosa... foi aí que eu baixei o meu trauma3.exe, o pior dos traumas até agora, pois ele me acompanha até os dias de hoje. Este maltido vírus me impede de aceitar qualquer tipo de derrota, mas eu estou trabalhando nisso (procurando parar de perder, é claro).
-Eu não quero essa droga de saboneteira! - gritei, na fúria de meus 8 aninhos, a ponto do vendedor ficar sem graça, olhar para os lados e me perguntar baixinho: -M-M-Mas então, o que você quer afinal? - disse isso desmoronando o sorriso que exibia ao me presentear com a saboneteirinha.
-Eu quero bola! - nunca pensei que fosse dizer isso... eu sempre fui terrível jogando bola, e nunca me importei. Taí uma coisa que eu nunca quis saber, jogar bola não é mesmo pra mim, mas antes que eu tomasse consciência do que havia dito a minha mão segurava uma bola branca e plastificada e eu estava indo para o pátio, para desfrutar meu brinquedo.
Imagino que pedi a bola por influência do carinha que passou segurando uma enquanto eu decidia onde brincar.

Mas aguardem... no próximo confessionário vem a minha terrível vingança contra as palavras "colaborar" e "prenda".

Avulso 3 - Sorte de hoje interpretadas

Existe um senso comum que as "sortes de hoje" escondem uma mensagem subliminar que pode ser vista quando colocamos no final da frase as palavras "na cama" ou "trepando". O orkut está mudando a formula das frases, e parece que nem sempre fica engraçado, mas agora irei interpretar o que realmente essas frases querem dizer:

Sorte de hoje:
Você tem um coração generoso e é bem-amado (na cama). Quer dizer que você não se importa de dividir sua mulher (ou homem), mesmo que fique de fora da divisão.

Uma surpresa agradável está à sua espera (na cama). Seus amigos contrataram uma mulher linda para te agradar... é melhor fazer mais aniversários por ano.

Você escapará por um triz de um problema sério (na cama). Você percebeu a tempo que aquela mulher linda é um homem...

Seu maior sonho vai se realizar (na cama). Você ainda não percebeu que ela é homem.

Em breve você mudará seu método de trabalho atual (na cama). Mudança de sexo, não tem nem o que discutir.

Uma imaginação bem canalizada é fonte de grandes proezas (na cama). Ela pode ser homem, mas imagine que é a sua vizinha gostosa e tudo dará certo.

Não deixe que os amigos abusem de você. Trabalhe com calma e em silêncio (na cama). Não preciso nem sacanear esta aqui... apenas não grite, ok, senão eles pensam que está gostando (sem falar que isso não tem nada a ver com sorte).

Você viajará para muito longe (na cama). Drogas fazem mal e inibem o prazer sexual, não caiam nestes conselhos falsos do orkut.

O coração é mais sábio do que a razão (na cama). Isso é desculpa pra pegar baranga.

O tempo é o senhor da razão (na cama). Não dê o fora em ninguém, apenas faça o que tem que fazer... um dia você entenderá.

Você nunca vacila ao lidar com os problemas mais difíceis (na cama). Isso sim que é desculpa pra pegar baranga.

Só prometa o que pode cumprir (na cama). Isso é desculpa pra dar o fora na baranga.

Pare de procurar eternamente, a felicidade está bem ao seu lado (na cama). Esse é um bom exemplo de como o orkut influencia as pessoas a se casarem e viver uma vida monogâmica estúpida e feliz.

Seus princípios valem mais para você do que dinheiro ou sucesso (na cama). Errado, o sucesso na cama vale mais que dinheiro e princípios juntos.

Um grande homem sempre recebe a ajuda de outros grandes homens (na cama). Suruba gay masculina.

Você tem múltiplos talentos (na cama). Flex Power... ou mais conhecido como "giletão".

Você tem cabeça aberta e é bastante sociável (na cama). Giletão com muitos parceiros sexuais.

A versatilidade é um dos seus traços mais marcantes (na cama). Gilete suuua melhor imageeeeem.

Você terá uma velhice muito confortável (na cama). Velhice confortável na cama significa que seus sonhos serão lindos e você vai aposentar o seu sócio.

Você nunca vacila ao enfrentar os problemas mais difíceis (na cama). Brochar nunca, retroceder jamais, mesmo que seja o traveco ou a baranga.

Você passará em uma prova de fogo que o tornará mais feliz (na cama). Fará um teste para ser artista pornô e não passará porque foi bêbado, mas adquiriu experiência para usar com a esposa.

Você tem um novo negócio importante em fase de desenvolvimento (na cama). Pedofilia é contra as leis, ainda mais se for filha(o) do patrão.

Você tem um equipamento incomum para o sucesso, use-o corretamente (na cama). Ou é muito grande ou é muito pequeno o seu equipamento.

Você nunca mais vai precisar se preocupar em ter uma renda estável (na cama). Não se preocupa se suas lingèries de renda vão sair, o que importa é o prazer que você sente.

Boas notícias chegarão por e-mail (na cama). Se você leva o notebook pra cama é porque está sozinho, mas não se preocupe, aquele anúncio vergonhoso que você colocou num site de namoros vingou.

Evite tomar decisões precipitadas (na cama). Pergunte antes de enfiar alguma coisa no seu parceiro.

Simplicidade e clareza devem ser seu tema ao se vestir (na cama). Roupas complicadas custam a sair... ou seus pijamas são muito meigos.

Você será extremamente bem-sucedido nos negócios (na cama). Prostitua seu corpo.

Generosidade e perfeição são seus eternos objetivos (na cama). Você nunca será perfeito nem generoso numa transa.

Quando chegar o inverno, os céus mandarão chuvas de sucesso para você (na cama). Goteira e frio podem estragar o seu barato.

Venda as suas idéias – elas são completamente aceitáveis (na cama). Você pode ser um bom designer de sex-shop.

Seu destino mudou completamente hoje (na cama). Sua mulher fez um fio-terra e você amou.

Você vai herdar uma grande quantia em dinheiro (na cama). Coma a véia até ela morrer, mas faça ela assinar o testamento antes.

Sua mente é criativa, original e perspicaz (na cama). Qualquer objeto ao seu redor pode ser um artefato sexual.

A beleza em suas variadas formas atrai você (na cama). Qualquer objeto ao seu redor "é" um artefato sexual.

Aguarde para breve momentos emocionantes (na cama). aproveita que o marido entrou no banheiro pra dar uma cagada e tira o Ricardão do armário pra dar uma rapidinha... isso sim que é emoção.

Você é uma pessoa culta (na cama). Transar com sexólogo (leia-se senvergonhólogo) pode ser muito "chato" e seu parceiro se sentirá analisado o tempo todo.

Você é o centro das atenções de todos os grupos (na cama). Gilete ativo/passivo flexpower e sociável... cuidado com este tipo em...

Você sempre é bem recebido em qualquer grupo (na cama). Mais um gilete aqui.

Você é generoso, hospitaleiro, alegre e querido (na cama). O dono da suruba, ou marido da dona.

Você passará por algumas experiências maravilhosas (na cama). Dar a bunda não o torna gay, mas gostar disso sim.

Seus planos atuais serão bem-sucedidos (na cama). Escondeu uma câmera no guarda-roupa né safado?

Você nunca economiza conselhos ou ajuda (na cama). Isso que dá ficar saindo com pirralha.

Você será afortunado em tudo (na cama). E tome chá de picão.

Quem se apaixona por si mesmo não tem rivais (na cama). Mais um punheteiro.

Deixe de lado as preocupações e seja feliz (na cama). Desconte suas frustrações do dia-a-dia metendo.

Você é observador e analítico por natureza (na cama). Mais um senvergonhólogo.

Seu talento para o mundo dos negócios é evidente na sua personalidade (na cama). Puta.

Divida sua felicidade com os outros hoje mesmo (na cama). Pra que se gabar de ter casado com uma mulher boa de cama se ninguém pode realmente experimentar se ela é boa mesmo para poder te invejar?

Confiamos só em Deus; quanto aos outros, paguem à vista (na cama). Prostituta católica... já reparou que toda zona tem um cruxifíxo?

O grande prazer da vida é fazer o impossível (na cama). Força que entra, é só insistir.

A filosofia de um século é o bom senso do próximo (na cama). Nada como preparar as futuras gerações pra serem exímios trepadores... a TV tem grande parte nisso.

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Avulso 2 - Detector de mentiras

HOJE COMEÇO COM A PODRERA EM NÍVEL MAIS ELEVADO (parei de importar em fazer piadas entendíveis)

Uma tirinha de humor insólito, fato verídico ocorrido na cidade de ciaMorte, com o Hymen (vamos chamá-lo ficticiamente de Fernando, uma menina que chamaremos aqui pelo nome falso de Janine, mas não foi desenhada na tirinha (e me bateu um monte por causa disso), mas um dia eu coloco ela em outra que ela não estava, aí compensa essa falta minha, e eu, é claro... que é aquele cabeludinho magrelo de costas.

Clique nela para ler:

sábado, 11 de agosto de 2007

Confessionário III - A fuga

Aqui vai uma palavra que eu odeio:
Colaboração - Eu odeio essa palavra... não o que ela significa, mas a palavra, pois é uma forma dos adultos persuadirem as crianças por meio de argumentos fortes. Se me pedissem pra ajudar eu o faria com prazer, mas a palavra "colaborar" significa muito mais que "ajudar", significa que se eu não ajudar estarei atrapalhando... é uma mistura de ajudar com obrigação (e mais uma pitada de "trabalhe para mim, seu trouxa").

Bom, vamos viajar para o passado longínquo, quando eu estudava na pré-escola, onde usávamos aqueles aventais horrorosos com o nome estampado no bolso.
Tudo começou quando a hora de ir para casa chegou. Estavam todos os meus amiguinhos sorridentes com seus nominhos escritos caseiramente (e em letras cavalares) nos grandes bolsos na altura do umbigo esperando pelos pais que vinham nos buscar. Minha escolinha ficava no outro lado da cidade, próxima a casa da minha avó, mas longe demais de casa. A hora foi passando e nada de alguém aparecer pra me buscar, e aquele sol do capeta tava ligado no máximo naquele dia.
O que mais se ouvia era: "sobe logo que a gente vai pra praia ainda hoje", "corre menino, a praia tá esperando" ou "que tal um sorvetinho na praia?". E todas essas frases (fielmente reproduzidas aqui pela minha super-memória) foram me causando reações diversas, me dando uma série de vontades que aumentavam a cada segundo de atraso do meu pai (que deveria ter me buscado naquele dia).
PLIM, minha cabeça oca teve a idéia e lá fui eu em direção à minha casa... caminhei, caminhei e fui pra casa... atravessei uma distância equivalente do Condado até Mordor (olha eu com os filmes de novo) e quando cheguei em casa meu véio tava arrumando um cano estourado e nem tinha lembrado de ir me pegar... eu economizei o trabalho dele, mas é claro, levei uma bronca por ter voltado sozinho pra casa!
Anos depois... lá estava eu numa tarde em casa, quando meu irmão sumiu, mas eu nem senti falta do pestinha, porquê deveria estar com outro "membro" da família (membro soa obsceno, mas se eu disser sócio vou me igualar aos adultos que dizem "colaborar").
Mais tarde ainda todos estavam juntos (os membros, haha), porém, estava faltando o pestinha, que tinha a minha idade de quando eu fugi da escola pensando na praia e acabei me refrescando num cano quebrado, mas ninguém tinha idéia de onde ele estava, quando alguém teve a brilhante idéia de ligar pra casa da avó e perguntar. Ela disse que ele estava bem lá e a gente já podia buscar assim que ele comesse um bolo que ela estava fazendo (ô, memória). Já a noite chega meu véio pai com o menino que trazia dezenas de brinquedos coloridos, pensei que ele os havia ganhado da vó, mas eu estava terrivelmente enganado (Alguém já assistiu El Mariachi?).
Dois dias depois, fui até minha gaveta de roupas amontoadas, onde eu escondia meu cofrinho... preciso dizer que ele estava mais oco que a cabeça do meu irmão?
Fui superado em distância (porque ele não só andou a mesma distância que eu como ainda foi da escola até a casa da minha avó, que ficava mais distante ainda de casa... sem contar que passou em algum lugar pra fazer compras com MINHA grana) e fui superado em esperteza. ¬¬



Foto de uma partiturinha que eu escrevi numa agenda que um amigo (vamos chamá-lo pelo nome fictício de Dante) me deu eu Taubaté. Dante me deu um morcego morto que ele mesmo batizou de Rodometálico. A música escrita aí é uma das que tem no título maior duplo significado gay que eu conheço. Quer saber o nome? pega a violinha aí e vai tocar preguiçoso!!!

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Confessionário II - High speed dirty

Lá vou eu confessar mais pecados do passado esperando justificar as cagadas presentes...

Se você já leu o que eu aprontei com as freiras deve se lembrar que eu ODEIO (de paixão) que me chamem de lerdo, porque eu associo muito este termo à algum limite mental, ou deficiência cerebral, ou sei lá. Posso ser burro, mas sou rápido pra caramba, sacou? SACOU? Então... voltando ao assunto, vou confessar aqui uma coisa que me traumatizou grandemente na infância e me fez escolher este caminho da velocidade (Dá-lhe Malmsteen).

Certa vez, eu andando pelas ruas de Ubatuba, uma extinta cidade paradisíaca que foi consumida pelo crime e pela ignorância dos próprios moradores, com minha Caloi Cross (modelo freestyle upside down cross), toda preta e vermelha. Eu sempre fui bom em viajar na maionese e melhor ainda em fazer uma coisa em um lugar com a mente em outro totalmente diferente e, quando percebi, estava atravessando à Avenida Tomaz Calhorda a 0,001 m/s, ou seja, metade das testemunhas diria que eu estava parado. Tudo estava bem, o sincronismo com o intervalo de automóveis estava bom e eu passaria pro outro lado sem problemas, até que uma senhora pacata, com sua bicicleta pacata saiu do bueiro e apareceu (piscou) em cima de mim, quase me atropelando e desferindo aquelas palavras cortantes: - sa-sa-sai da-da-daí s-s-seeeeu LERDOOO!!!
O meu browser mental nem avisou e quando eu vi estava lá no meu desktop o download concluído do trauma2.exe, que me provou que, mesmo em idade de atividades fisicas mentais elevadas, ainda era mais lerdo que aquela provinciana sobre rodas.
Lá estava eu, o pequeno gênio em peçonha, um menino de Q.I. maior do que o adulto que digita esta trágica história, reduzido a algo menor que uma velha garota que só sabia lavar e estender roupas... (deu pra notar que sou rancoroso?)
Mas como dizem os irmão wach, washk.. wa.. espera aí, vou ver no google... sim, os irmãos Wachowski, criadores do matrix, todo começo tem um fim!!! e o fim da véia estava próximo!!!

Os anos passam... o rancor permanece e ao invés de sumir ele se fortalece, misturado com meu instinto vingativo digno do meu signo (eu não tenho essas crenças, porém uso como desculpa pra agir assim), se tornando uma bola de ódio e intolerância tão grande que faria o Darth Vader desistir de ser um sith (reparem como estou usando referências de filmes hoje... nada de livros por aqui, baby).

Lá estava eu, anos mais tarde, com a mesma bicicleta, exatamente na mesma esquina, porém com uma velocidade superior à 40 m/s e acelerando sempre mais, pronto pra viajar no tempo caso caísse um raio, atravesso o posto de gasolina e vôo sobre a cena do crime, onde deveria estar a velhinha super dotada.
Eu estava sendo seguido por mais 2 amigos, que chamarei pelos nomes fictícios de Luciano e Pabro (vou inverter os nomes deles pra ninguém saber que estes são os nomes verdadeiros), e quando eu voei sobre a cena do crime, deixando a calçada pra aterrizar sobre o único espaço onde cabia uma bicicleta naquele trânsito do capeta (eu disse que não ia falar sobre religião aqui... então entendam isso como referência do filme constantine).
O caminho estava dourado e me chamava mas a minha mente estava em outro lugar e, quando percebi, estava quase rampando em uma velhinha caiçara típica que vinha lentamente com sua bicicleta barra circular enferrujada trazendo algo que não pude identificar pela velocidade absurda que eu estava.
Desviei rápido como se gravidade e atrito não fizessem parte do meu mundo e continuei triunfante pela estrada, tendo superado um dos meus traumas e finalmente satisfeito. MAS... (essa é do Matrix Reloaded, mas não espero que alguém entenda).
Luciano, vamos chamá-lo assim, estava na minha cola e viu o que aconteceu depois que eu passei rasgando a realidade... a véia perdeu o equilíbrio... e, no susto, voou pra longe de sua bicicleta aterrizando sobre a sargeta... durante a queda ela ainda gritou: Aaaaai Mariaaaaa!!!, que deve ser a outra véia que estava na outra bicicleta... pobre véia... espero que ela não tenha o costume de ler Blogs na internet...
Eu sei que a probabilidade de ser a mesma velha que me ofendeu é muito remota, mas eu gosto de pensar que me vingando desta velha, terei detonado a outra (igual no filme Sexto Sentido).


Moral da história: Usar filmes como referência é um saco!!!

sábado, 4 de agosto de 2007

Avulso 1 - What if...

Acho que, como eu, um monte de gente sonha em viajar no tempo, pra consertar umas coisas que aconteceram, pequenos erros que mudariam todo o presente, não? Talvez poucos pensem em mudar o mundo presente como penso mas, de qualquer forma, a idéia de especular o "como seria" é muito instigante!!!
Eu tive um sonho muito bom sobre um bilhetinho amarelo, só não sei como explicar aqui, mas se tratava de uma menina que viajava no tempo pra entregar uma carta pra ela mesma no passado. Eu devia estar inspirado pelo "The time machine" (H. G. Wells) que inspirou um filme dirigido por George Pal, mas ninguem deve ter assistido mesmo... (se bem que ele era bastante diferente do livro) que, por sua vez inspirou uma versão moderna dirigida por Gore Verbinski e Simon Wells.
No meu sonho a menina tinha um namoradinho, que na verdade era um amigo de infância que cuidava dela desde pequena, mas ele era muito fraquinho e morreu cuidando dela quando adultos. Ela passou a vida toda apaixonada pelo CollegeGuy (inventei isso pra designar o "Pocobão*" da escola dela) e nem havia reparado no pequeno fraquelinho que estava sempre por perto (tá bom, eu confesso que melhorei o roteiro depois que acordei).
Quando crianças eles moravam num orfanato, onde o fraquelinho se apaixonou por ela (mesmo nunca tendo dito isso), um magrelinho que andava sempre com um bilhete amarelo que ninguém nunca leu.
Sua suposta avó veio ver se a reconhecia para levá-la para casa, mas morreu ali na porta bem velhinha, tadinha, pelo menos a pequena orfã teve chance de dar-lhe um abraço. Os anos foram se arrastando e, durante toda a sua vida, eles (faquelinho e ela) brincavam sobre uma estrutura de concreto onde no passado deveria ser algo como um monumento, mas virou decoração urbana. Quando grandes ainda moravam ali perto, num apartamento que ele comprou com seu trabalhinho humilde, inexpressivo e indefinido (não vou chutar uma profissão aqui, posso ofender alguém).
A única coisa que ela fazia, além de se masturbar "na intenção" do CollegeGuy, era pesquisa para a sua máquina do tempo, porque havia desperdiçado a grande chance que teve com ele quando o conheceu, causando uma péssima primeira impressão ou algo do tipo que só mulher percebe.
O amigo fraquelinho morreu e foi enterrado com seu bilhete intacto, em respeito à sua vontade em vida. Toda a grana que sobrou ela investia na máquina do tempo, gastando toda sua vida com as pesquisas até que precisou vender a casa e se encontrava na rua e sem nada, porém levava consigo a sua máquina, em seu carrinho de pegar sucatas (esse emprego era pior que o do fraquelinho que morreu).
O tempo escorreu pelo ralo e a menina se tornou uma velhinha muito fraquinha, que mal aguentaria a viagem em sua máquina recém terminada. Finalmente era hora de acertar as contas com o passado, e lá foi ela para lá, com uma carta em punho explicando a hora e lugares exatos que ela e o Pocob... er... CollegeGuy se encontrariam pela primeira vez, e que se ela não fizesse a coisa certa estaria condenada a uma vida solitária, assistindo de longe o seu amado que já tinha famíla e uma vida estável com outra mulher.
Maquina ligada, propulsores a toda, ingnição em 3, 2, 1... Let's the carnage begins (Uhuul, Rock'n roll racing* no MP3 da véia), efeitos a parte, ela de fato viajou no passado, porém, cada segundo de lembranças de sua vida foi aparecendo em ordem inversa e, só assim, ela se deu conta de quem a amava de verdade (estou falando do fraquelinho).
Como a overdose de emoções consumiu toda a sua vontade de viver, a pobre menina velha se dirigiu sem forças para o orfanato, sendo inundada por lembranças de sua infância remetidas por objetos comuns do lugar onde cresceu.
Se dirigiu ao monumento urbano e colocou a máquina do tempo embaixo de um pequeno palco que, segundo suas lembranças, não seria violado nos próximos 60 anos. Se apressou para o orfanato, pensando sobre o que iria fazer.
Enquanto as inspetoras do orfanato recebiam a velhinha, que se dizia ser a avó da pequena Emily (inventei o nome enquanto digitava, talvez queira dizer algo), encarregados corriam ao encontro dela com a boa notícia, de que ela poderia ser um parente e levá-la para casa.
Na angústia da espera da senhora Emily, em seu fim de vida, pediu um pedaço de papel e logo foi atendida, rabiscando algo sobre ele, porém, mal acabou de escrever e faleceu ali mesmo (talvez não fosse possível se ver mais jovem, poderia haver um colapso na ordem do universo e no continuum, heey, Mc Fly). Enquanto chegavam juntos, os amigos pequeno fraquelinho sem nome e Emily, o corpo dela perdia a vida, e o papelzinho amarelo voou, planando e rolando no vento que vinha da porta principal enquanto o envelope que trouxera tombava para a lata do lixo, fazendo com que a máquina do tempo nunca fosse encontrada.
Emily correu para o abraço de sua avó morta, enquanto o fraquelinho pegava do chão uma nota escrita as pressas, por alguém prestes a morrer que dizia: voce deve amar quem está perto de você.

Bom, acabou, só espero que isso não vire desses power point fuleiros que mandam nos e-mails com mensagens feitas pra massa seguidora (povão, mas ainda invento um outro nome).

Acabei de achar uma T.A.Z. na rede: http://www.pocketrave.com.br/ ... deve ter suruba lá, só pode. Pra quem não pegou a piada (que não parece piada e nem deve ser) recomendo que leia T.A.Z. de Hakin Bey

Legendas:
*Pocobão: Aquele estereótipo de vencedor do colégio, capitão do time (quando norte-americano), catadô (brasileiro), senhor tudo sobre controle, nunca perde... essas coisas, mas na verdade são ruins de cama (dizem as boas línguas).
*Rock and Roll Racing: Joguinho de supernintendo em visão isométrica super divertido onde os carrinhos se arrebentam e um monte de frases legais saem do narrador: Slash unleash hot fury, Olaf power's up, Khaterine "escopocoscobol" (embromation de um viadinho que jogava com a gente), wooow!!!

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Confessionário I - Atraso

Bom... eu estava com umas idéias pra uns nomes de posts pra separar por tipo de assunto... tipo, pra criar várias sequencias de assuntos e poder achar depois. O primeiro título é confessionário, que eu vou deixar minhas vastas experiências mirabolantes...

Eu tinha planejado começar com a história caótica do meu plano pra acabar com o mundo, se bem que qualquer um que ler mais de 15 tópicos daqui terá potencial suficiente pra isso... Por outro lado é só um plano bobo, não caiam nessa!!! Então... mas mudei de idéia por causa de uma coisa muito bizarra que acabou de acontecer comigo... e eu começarei então este blog no estilo mais gay possível: começarei contando o dia de hoje!

Tudo o que acontece hoje é um reflexo de algo que já aconteceu em outras épocas... Vou começar aqui explicando um pouco da minha vocação ao ateísmo. Não vou falar sobre sustentação de religiões aqui e nem quero discriminar pessoas por sua opção, mas vou contar uma experiência que me fez escolher um outro caminho.

Confessionário I - Atraso

Tudo começou quando meus pais (que de religiosos não tem nada), preocupados com minha tendência ao isolamento, resolveram que seria interessante pro meu crescimento/desenvolvimento me agrupar com os meninos da minha rua que iam as igrejinhas fazer suas catequesezinhas (outro dia explico o que realmente quer dizer esta palavra) e me mandaram um dia para a igreja para ver o que acontecia...

Não lembro muito bem como meus pais chegaram nisso, então inventei este passado ilustrativo pra descrever a cena... também não lembro detalhe nenhum da infância, quem me conhece sabe que tenho memória ruim.

Chegando na missinha (era uma missa voltada pra crianças... leia Aldous Huxley, qualquer livro dele e depois volte aqui), então estavam todos lá, com a atençãozinha voltada a mil, esperando receber recompensas com as respostas certas sobre os teminhas apresentados nas aventurinhas bíbliquinhas... eu acho que ganhei uma régua ou um lápis por responder algo óbvio, que só mesmo um garotinho sem nenhuma educação religiosa como eu poderia não saber... mas enfim, acho que eles me deixaram acertar...
Meu amiguinho, filho do pastor (nunca use essa explicativa na forma de sigla, ok?), ganhou umas 4 réguas, um monte de borracha e lápis e ainda um estojo... como ele era esperto!!!
Tudo corria BEM até que um carro (que corria muito bem também), resolveu atravessar na mesma parte da rua que eu estava, e ele brecou bem pertinho de mim, quase me acertando e me transformando em uma pizza suja de asfalto!!!
A reação das crianças à minha volta foi clara... uma enorme e volumosa vaia pra mim (depois que o carro saiu, é claro) recheadas de "seu lerdo" (eu ODEIO que me chamem de lerdo) e "seu burro" (com este eu aprendi a conviver)... bom, esse é o espírito de irmandade?
Saindo desta situação eu fiz um download do trauma1.exe, que é só o meu primeiro plugin de trauma!!!
Mas a história se repete hoje, como um tapa bem dado na outra face (ou na outra bunda). Há menos de umas horas desta postagem eu estava embarcando pra uma viagem em direção a um simpósio religioso com tema: Ética, moral e valores familiares (ou algo assim, depois arrumo o ingresso e coloco aqui).
Tenho que esclarecer uma coisinha simples... eu não entrava numa igreja desdo o dia do download (o trauma), com apenas 2 exceções, mas isso é tema pra outro "Confessionário". Entenda essa minha viagem clandestina (eu já disse que eu estava indo de bico? Eu já disse que eu fui sem pagar nada? Que entrei no busão no vácuo das freiras?), como uma segunda chance para conhecer um pouco sobre a igreja, já que sei muito pouco e sou curioso pra caramba.
Não fui com pretensão religiosa nenhuma, fui apenas pra ver como seria, mas o meu antivirus deu pau e o arquivo baixado a mais de 20 anos veio à tona... acontece que tinha um barzinho bem longe dali me chamando e eu não pude resistir e fui jogar uma sinuquinha com minhas amiguinhas novas (internet é demais), tomamos umas, e mais umas e eu tomei uma aula de sinuca (se fosse o "caidebocket*" do supernintendo elas iriam ver só), andamos um monte e tiramos um monte de fotos..
O problema é que a palestrinha queridinha terminou uma hora mais cedo... e o pessoal estava mofando no ônibus por causa do nosso atraso, e a gente foi correndo pra ver se minimizava a bronca mas chegando lá, não acreditei no que aconteceu... eles realmente deram a outra face, me deram tal exemplo de perdão que eu não pude relacioná-los aqueles mesmos pirralhos que me acusaram na infância, aqueles que me malharam verbalmente como se fossem romanos no happy hour... eu me senti tão afortunado da bondade a mim direcionada que mudei meus paradigmas sobre os igrejéticos (até mudei este apelido carinhoso pra believers), e me senti desconfortável sobre minha falta de fé.
Bom, o que eu tenho a fazer é me desculpar por tê-los segurado tanto tempo em outra cidade... e dar os parabéns por manterem os valores éticos e morais como iguais que somos!!! Isso me fez pensar no rumo que teria tomado minha vida se eu não tivesse sido vaiado e esculachado por pequenos aprendizes desta maravilhosa doutrina que, por uma pequena variável do meu passado, não faz parte do presente!

Algo de bom tinha que me acontecer hoje!!!

Imagem extraída de um dos transcritos pós-hebraicos de Matteo Guarnaccia: O imperialismo dos novos costumes sobre a tradição da fé.

Legendas:
*Caidebocket: Paródia com o nome Side Pocket, joguinho de sinuca 16 bits com mirinha pontilhada super apelona!